Qual a coisa, qual é ela, sai do chão e fica estrela? Cenógrafa, figurinista, aderecista, escultora e artista plástica, a Marta Fernandes da Silva tem um superpoder – transforma em obras de arte tudo aquilo em que toca: pedacinhos de materiais naturais, daqui e dali, ramos, vimes, folha de madeira, restos de tecido, fazem um todo renascido; desperdícios ganham novas vidas, reciclados em marionetas sensíveis e surpreendentes, em cenários envolventes, das prateleiras aos palcos ou recintos, dos ninhos e buraquinhos, aos céus.
Sim, a Marta é capaz de construir instalações emocionantes em parques e jardins, ou de povoar ruas inteiras de fantásticas criaturas gigantes, que comovem, que se movem e fazem mexer e pensar, e que deixam, literalmente, de boca aberta, alguns passeantes desprevenidos.
Para nós fez, entre muitos outros deleites e enfeites, estas flores cheirosas que duram e duram…
Sem comentários